DESCOLAMENTO POSTERIOR DO VÍTREO
- Dr. Hildo Lima-Oftalmo
- 13 de jan. de 2020
- 1 min de leitura
O descolamento posterior do vítreo (DPV) é definido pela separação entre o vítreo cortical posterior e a membrana limitante interna da retina. O vítreo é uma estrutura gelatinosa e transparente composta por 99% de água, macromoléculas e proteínas solúveis.
A incidência de descolamento vítreo posterior do vítreo aumenta com a idade, pode chegar a aproximadamente 65% na oitava década de vida, é mais comum em mulheres e em míopes (devido comprimento axial do globo ocular aumentado).
Os sintomas do descolamento posterior do vítreo são fenômenos entópicos de fotopsias (luzes piscando), múltiplos corpos flutuantes (moscas volantes) e visão de “nuvem” ou “cortina”. Os estágios iniciais geralmente são assintomáticos e ocultos.
O diagnóstico do descolamento posterior do vítreo pode ser feito através da observação clínica durante o exame de mapeamento de retina ou através de exames complementares como ultrassonografia ocular e Tomografia de Coerência Óptica.
Os pacientes devem ser reavaliados duas a quatro semanas após o diagnóstico e posterirormente em intervalos regulares. Além disso, devem retornar ao oftalmologista imediatamente se perceberem mudança nos sintomas como aumento das “moscas volantes” ou perda de campo visual.
A maioria dos pacientes com descolamento do vítreo posterior não necessitam de outro tratamento que não a vigilância oftalmológica e o repouso relativo. Em cerca de 15 % dos DPV é encontrado rasgaduras de retina associado que necessitam de fotocoagulação a laser para prevenir descolamento de retina.
Dr. Hildo Lima
Consultas e Exames na Oftalce
Endereço: Av. Treze de Maio, 1116 - Fátima, Torre Office, 22 andar.
Fortaleza - CE. Telefone: (85) 30310606
Comments